Qual cidade educadora queremos?

Fernando José de Almeida, Âmbar de Barros, Marco Aurélio Nogueira, Selma Rocha

Resumo


Neste debate, mediado por Fernando Almeida, cada um dos convidados apresenta seu olhar e suas preocupações, destacando o papel dos protagonistas – alunos, professores, pais, comunidade – na construção de um processo educativo que privilegie a criação e a transmissão de conhecimento e permita a inserção e a convivência das várias faixas etárias. Os profissionais chamados para debater esse assunto têm diferentes perfis e experiências. Fernando Almeida e Selma Rocha vêm de uma experiência direta com a administração pública. Ambos trazem uma indignação produtiva que nos remete para a transformação. A jornalista Âmbar de Barros nos leva à origem das Cidades Educadoras ao apresentar o percurso que a Unesco realizou desde seu começo até as definições atuais de defesa da descentralização da política educacional, da total interação entre a escola e comunidade, inclusive com sua abertura nos fins de semana. Marco Aurélio Nogueira destaca que precisamos conhecer o universo cognitivo dos jovens e ajudar a melhorar a imagem da escola pública. O segundo momento do debate, que aconteceu a partir das falar dos conferencistas e das perguntas enviadas pela platéia, pode ser agrupado em quatro questionamentos: caminhos para a implementação de uma boa governança da educação dos municípios; a possibilidade de planejar uma cidade educadora sem resolver as questões de distribuição de renda e do problema social existentes nos espaços urbanos brasileiros; o problema da escola com muitos alunos e educação sem qualidade; maneiras da cidade educadora superar e transformar a situação atual.


Palavras-chave


Educação e cidade; Cidade educadora; Políticas educacionais.

What educating city do we want?


Abstract


n this debate mediated by Fernando Almeida, each of the panel members presents their views and concerns, highlighting the role of protagonists - students, teachers, parents, the community – in building an educational process that prioritizes creation and transmission of knowledge and allows for insertion of and coexistence among various age groups. The professionals called on to debate this issue have different profiles and experiences. Fernando Almeida and Selma Rocha come from direct experience with public administration. Both offer a productive indignation that leads to transformation. Journalist Âmbar de Barros takes us to the origin of the Educating Cities with her presentation of the journey that Unesco has made since it started, up to current definitions defending decentralization of educational policy and of total interaction between school and community, including its opening on weekends. Marco Aurélio Nogueira underscores that we need to be familiar with the cognitive world of young people and help to improve the image of public schooling. The second phase of the debate, which happened based on the conference-goers comments and the questions asked by the audience, can be grouped into four lines of questioning: paths for implementing good governance of municipal education; the chance of planning an educating city without resolving existing matters of income distribution and the social problem in Brazil's urban spaces; the problem of overcrowding in schools and lack of quality in education; ways for the educating city to overcame and transform the current situation.

 

Keywords


Education and the city; Educating city; Educational policies.

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DOI: http://dx.doi.org/10.18676/cadernoscenpec.v1i1.143

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ISSN 2237-9983