A classe média vai para a escola pública

Adalberto Wodianer Marcondes

Resumo


Este depoimento foi escrito por um pai, pertencente à classe média, que matriculou sua filha na Escola Estadual Profº Antonio Alves Cruz, localizada numa região nobre da Zona Oeste da Cidade de São Paulo, e que participou como Presidente da Associação de Pais e Mestres dessa instituição durante dois anos. Destaca que a lei determina algumas instancias de participação institucional: a Associação de Pais e Mestres (APM), o Grêmio Estudantil e o Conselho da Escola. Porém, não basta a lei, é preciso garantir a transferência e o intercambio de experiências e conhecimento para que as boas práticas possam ganhar amplitude e eco. A construção de pontes necessárias para que as APM e os Conselhos de Escola consigam assumir suas respectivas responsabilidades é um trabalho árduo e não terá sucesso rápido, nem em todas as comunidades ao mesmo tempo. Conclui que, que a escola é mais um dos lugares onde os conflitos da sociedade se manifestam, onde o corporativismo dos professores se choca com as cobranças de pais e alunos, onde os conflitos da família são jogados nas costas do estado e onde a sociedade, por mais difícil que seja compreender, deve depositar suas esperanças no futuro.


Palavras-chave


Escola pública; Classe média; Associação de Pais e Mestres; Conselhos de Escola


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DOI: http://dx.doi.org/10.18676/cadernoscenpec.v1i2.131

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ISSN 2237-9983